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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Um sorriso pode muito!


Há muito tempo disse William Shakeaspeare¹:
"É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada."
Dissera também o sábio Rei Salomão no livro de Provérbios:
"Até no riso o coração sente dor e o fim da alegria é tristeza."Provérbios 14:13
 Sabemos que a empatia é algo fundamental para alcançarmos bons relacionamentos com as pessoas. Empatia, empatia (gr.); significa sentir como, colocar-se no lugar, sensação, etc. O Pesquisador Theodor Lipps², prefere atribuir o significado Einfhlung (alemão) que significa ter feeling.

O que empatia tem em comum com sorrir? A resposta é bem simples: TUDO!
Quando sorrimos para as pessoas de forma respeitosa e espontânea, demonstramos verdadeira empatia.
Demonstro empatia e apreço à pessoa para a qual eu esboço um sorriso; com isso colho do receptor do sorriso: Boa vontade, cumplicidade e o mais importante - quebra de preconceitos.

Antes de evangelizar, antes de tentar ensinar algo a alguém; experimente sorrir com afeição...
Este gesto muda tudo.

Pense nisso, caro leitor!

1 - Últimos Romances
2 - Grundtatsachen des Seelenbebens

sábado, 17 de setembro de 2011

Organizando meus Pensamentos

Uma Importante dica para você organizar os pensamentos acerca de si mesmo¹:


1 - Azevedo, Daniel, Seminário AMID, 2011 - Aconselhamento

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Face às provações devemos ter Perseverança!

Para muitos cristãos, é bastante conhecida a narrativa bíblica acerca da vida de Jó. Sabemos que este valoroso homem era "íntegro e reto, temente a Deus, e que se desviava do mal" Jó 1.8.
Em síntese geral, Jó triunfou sobre o diabo, pois mesmo perdendo suas riquezas, família e saúde, não amaldiçoou a Deus; e por fim, teve restituição e vitória no final de sua tribulação¹

Contudo, se compararmos as nossas cotidianas tribulações com o dilema vivido pelo heróico Jó, percebemos que frequentemente reclamamos exageradamente; e muitas vezes imputamos a Deus nossas frustrações - exercendo uma imaturidade que desagrada ao Senhor!

Quantos de nós perdemos toda a família; ou tivemos todo o corpo tomado por feridas?

O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos. Tiago 1:8
Segundo o dicionário, perseverança significa:
"s.f. Qualidade ou ato do que persevera.
Firmeza, constância²."
Portanto é necessário crer com firmeza e constância que o mesmo Deus que nos chamou, nos salvou; e com toda a certeza vai realizar grande milagre para resolver todas as nossas provações.

Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, Efésios 3:20

Caro leitor, querido Irmão!

Creia com perseverança, pois o mesmo Deus que restitui tudo a Jó, restituirá a sua alegria, suas finanças, sua saúde, sua familia!
_____________________________________________________________________
2 - Aurélio Buarque de Holanda, 2002
1 - Bíblia Sagrada, RC, SBB

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Restauração da Família

RESTAURAÇÃO DA FAMÍLIA¹
Reconciliação       2ª Co 5:15-21; Sl 68:5-6



Tipos de famílias:
Hoje é comum, porém não  o certo, já que o diabo tem roubado pessoas de terem uma vida familiar completa.
1-    Mãe, filha e neto(a), Mãe e filhos, Pai e filhos, irmãos sem pais, pessoas morando só por opção ou não, dois homens ou duas mulheres como casais, etc.

Família não é uma instituição falída, Porém deformada.
Ex. nova zelêndia.
Saiu na revista ÉPOCA a adoção de uma menina por casal do mesmo sexo.
A Família deveria começar com duas pessoas que se conheceram, tornaram-se amigos depois namoraram, noivaram, casaram e depois vieram a ter  filhos.
Quando os filhos nascessem receberiam dos seus pais Três coisas que são interdependentes:
-Relacionamentos, identidade e herança.

*Quando o casamento começa errado, todos vão sofrer com o surgimento da:
Rebelião,abandono e ressentimentos, etc.., instalando-se uma forte crise na identidade pessoal.

Feridas não resolvidas com nossos pais interferem na formação da nossa família. E é por causa deste tipo de raízes que muitos estão espiritualmente perdendo a batalha, ou melhor, o casamento e a família.

Ex. No malabarismo da vida podemos perder:  ministério, trabalho, amizade, finanças, até a saúde só não podemos perder a família.

*A Função do Pai é dar: direção, limites e proteção. (nossão de missão).
*A Função da Mãe é dar: vínculos, nutrição e organização (nossão de  submissão).
*A Função do casal(equipe) é definir a: sexualidade(amor eros-retorno), afetividade(amor ágape-sem retorno) e companherismo(fileo-amigos, família, só damos a quem gostamos).
                                                  
* O Amor é: limites e afeição, amor sem limites é libertinagem e amor sem afeição é legalismo.
- limites produz: disciplina, orientação e segurança moral.
- Afeição produz: compaixão, solidariedade e fortalecimento emocional.
O verdadeiro equilibrio entre limites e afeição é que vai definir a verdadeira liberdade, ou seja a dose certa.
- o verdadeiro amor é a somatória de afeição, limites e liberdade.

*Significado de paixão: sofrer por..., paixão relembra amores e sofrimentos, cegueira sentimental, fanatismo etc...
A paixão nos leva emocionalmente a um alto grau de intencidade, sobrepondo-se a razão e a lucidez e isso nos leva ao vício.
O final da paixão é: dor, ódio destrutivo, revolta, vingança, desgosto, magoa e principalmente sofrimento.

Obs:
 Casais de palavras que deve ser inseparaveis no relacionamento familiar:
1-    liderança e administração.
- A administração é uma visão dos métodos: qual a melhor maneira de consequir determinadas coisas?
- A liderança lida com os objetivos: quais são as coisas que desejo consequir?
- Administrar é fazer as coisas do jeito certo.liderar é fazer as coisas certas.
- A administração é o grau de eficácia para subir mais rápido a escada do sucesso.
- A liderança determina se a escada está apoiada na parede correta.
2-    Missão e submissão;
A missão objetiva um alvo.
A submissão ajuda a chegar no alvo.

*Filhos:
Temos visto muitos pais deixando a desejar, porém isso não justifica na vida de um cristão a desonra aos pais.
A desonra aos pais provoca na vida dos filhos: morte precose, esterelidade espiritual, sequidão, afeta nos relacionamentos, cega a pessoa e outros mais.
*BAR BARAKAH: filho(a) da benção.
Na infância é voce = dependentes, precisam de outras pessoas para conseguirem o que querem ou desejam.
Na adolescencia é eu = independentes, consequem obter o que desejam pelo seu esforço.
Quando adulto é nós = interdependentes, combinam seus esforços com os esforços dos outros para consequir um resultado muito maior e melhor.

Alvo:
Promover  Reconciliação entre pais e filhos, destrancando o acesso ao pai celestial
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1- Pastor Marcos de Souza Borges

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Em meio ao caos a humanidade culpa Deus!

Deus criou o homem e o amou incondicionalmente com o intuito de estabelecer íntima comunhão com seus filhos. Entretanto, desde o "pecado original", prefirimos amar os nossos próprios institntos ao nosso Senhor e Criador.
Fomos dotados do poderoso livre arbítrio e fizemos mau uso deste desde os primórdios:
  • Arbitramos a indiferença em detrimento do amor.
  • Arbitramos a mágoa em detrimento do perdão.
  • Arbitramos as guerras em detrimento da tolerância.
  • Arbitramos a violência em detrimento do afeto.
  • Arbitramos a mentira em detrimento da verdade
Por fim, escolhemos ser infelizes e pecadores, em vez de buscarmos reconcilição com Deus mediante o nosso Salvador, Jesus Cristo.

Não obstante, nos deparamos com guerras religiosas, terrorismo, epidemias, tumultos, tsunamis - e então - nos perguntamos:

Onde está Deus?

A resposta é clara e confortante:

Deus está no seu trono! Está também no coração daqueles que o amam e arbitraram ter vida abundante com Ele.

Caro Leitor, Deus já fez tudo pela humanidade!
Jesus veio e propagou sua mensagem de amor, basta crer!

Hoje mesmo, você pode tomar posse da Salvação!
Deus abençoe!

domingo, 11 de setembro de 2011

Confiar em Deus é a verdadeira Paz

Sabiamente dissera o Rei Davi:
"Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus." Salmos 20:7
Mas confiar em Deus é simples?

Através dos séculos o homem se relacionou com o sobrenatural de diferentes formas. Em muitas religiões "confiança" em seus deuses pode significar: Sacrifícios humanos, abnegação, veneração, abster-se de certos alimentos, etc.
Neste contexto, portanto, há quem confie em imagens, esculturas, objetos, talismãs, etc. E há, ainda, quem confie muito mais em si mesmo do que em Deus. Quanto a isto, a Palavra nos orienta:

Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR! Jeremias 17:5

Mas a confiança que queremos abordar é a confiança incondicional em Deus. Esta é a certeza de que o Senhor reina; e, que o Seu propósito é soberano e Verdadeiro.
Mesmo nos momentos mais difíceis, onde a doença, dívidas, desavenças; saiba: Creia no Senhor e confie no Seu poder!

Se você, caro leitor se submeter ao Senhorio de Deus Pai e ao Seu amor, estará seguro, pois isto nada mais é do que confiar em Deus e ter Paz!

sábado, 10 de setembro de 2011

Administre seu Dinheiro à Luz da Palavra

Os exemplos dos dízimos e ofertas no Antigo Testamento contêm princípios importantes a respeito da mordomia ou "gestão" do dinheiro, que são válidos para os crentes do Novo Testamento.

O Dízimo é sem dúvida um princípio bíblico, e não, apenas ordenança.

Destacamos estes textos:

 Deus garante vitória para aqueles que voluntariamente se dispõem a reconhecer a soberania de Deus sobre nossas finanças pessoais.
Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.
Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação.
Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.
E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. Malaquias 3:8-11
 O Princípio da contribuição existe antes da Lei, pois Abraão dizimou muitos séculos antes de Moisés nascer e ser o Legislador. 
E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo.
E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra;
E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo. Gênesis 14:18-20


(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a Deus, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.

(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a Deus, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).

(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de Deus, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).

(4) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no Antigo Testamento (Ex 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no Novo Testamento (ver 2Co 8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por nós (ver 2Co 8.9 nota). Para Deus, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4).

(5) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no Antigo Testamento (Ex 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do Novo Testamento (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.

Lembre-se de jamais gastar mais do que ganha! Essa é uma Lei Prática; quando aliançada com a Lei da Semeadura e da Contribuição gera Prosperidade Bíblica.
Organize-se e monte uma planilha com seus créditos e débitos – O Dízimo deve ser previsto!

Veja o exemplo abaixo:

FINANÇAS MÊS MARÇO 2009
DIA
+ RENDIMENTOS
5
SALARIO
R$ 4.750,00
- DESPESAS                                R$ 4.497,00
6
DIZIMO
1
R$ 500,00
10
LUZ
1
R$ 86,00
10
CONDOM
1
R$ 265,00
10
ALUGUEL
1
R$ 425,00
15
ESCOLA CRIANÇAS
1
R$ 594,00
15
CEL A
1
R$ 180,00
15
CEL B
1
R$ 90,00
15
SEGURO CARRO
1
R$ 225,00
17
LAZER 1
1
R$ 150,00
18
DÍVIDA COM JUCA
1
R$ 100,00
20
CARTÃO CRÉD.
1
R$ 600,00
21
TAXA CART.
1
R$ 57,00
21
MERCADO
1
R$ 400,00
25
IPTU
1
R$ 165,00
24
LAZER 2
1
R$ 185,00
25
LOJA
1
R$ 130,00
30
FACULDADE
1
R$ 345,00
SALDO
+
R$ 253,00

Fig. 01 – Planilha Orçamento Familiar

A Fidelidade a Deus é imprescindível em todas as esferas de nosso relacionamento com o Pai; dentre elas as nossas finanças.

Faça sua parte, pois o Senhor sempre faz a dEle!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

É difícil renunciar o Ego!

Frequentemente nos deparamos com situações onde parece que ferimos nossas convicções pessoais ou até mesmo nossas próprias reputações. Para os psicanalistas este tipo de conflito pode ser uma patologia de "ego ferido". Dentre várias definições de ego, há uma especial, sugerida por Freud:
"..o ego representa eminentemente, o pólo defensivo da personalidade; põe em jogo uma série de mecanismos de defesa, estes motivados pela percepção de algo desagradável (sinal de angústia)¹"
Portanto, para a psicanálise o ego pode ser definido como conjunto de pré-conceitos acerca de nossas "pretensas convicções". É comum sermos contrariados, desafiados, subestimados, e até mesmo humilhados; nas nossas relações pessoais com as pessoas. Incomum é ter maturidade para carregarmos "essa cruz chamada ego".

Sabemos que Jesus, o Filho de Deus, mas que muitas vezes foi citado como "filho do homem" foi um exemplo de equilíbrio em sua conduta. Jesus é responsável por nossa reconciliação com o Pai, por meio do seu inigualável sacrifício na cruz.
Entretanto, pouco se prega hoje em dia, acerca das humilhações e aflições que Jesus sofreu por nós.

Como posso relacionar Jesus e ego?

A grande chave da renuncia ao "eu" está no exemplo que Cristo nos deixou:

"E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz." Filipenses 2:8
Porém, este belo exemplo deixado pelo Mestre é acompanhaido de uma recomendação prática:

"E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim." Mateus 10:38
Com a Palavra de Deus aprendemos, portanto, que o meu "eu" ou "ego" só pode ser equilibrado se eu tiver em mim a Palavra Viva de Cristo, mediante a ação poderosa do Espírito Santo. Desta forma estarei morto para minhas convicções pessoais, mas vivificado para a Vontade de Deus!

A célebre citação do Apóstolo Paulo, na Carta aos Gálatas:
" e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim"

1 - FREUD, SIGMUND Obras Psicológicas Completas versão 2.0

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Importância de Perdoar e ser Perdoado




Introdução:

De acordo com as orientações de Jesus devemos “perdoar até setenta vezes sete” – a essência deste conceito é que não podemos ser perdoados dos nossos pecados se retivermos perdão aos nossos irmãos – essa é a Lei de Deus.
É importante compreender que muitas vezes não é fácil perdoar. Há feridas profundas e ressentimentos envolvidos; porém com a ação do Espírito Santo, encontramos a cura interior.
O que é o Perdão?
A palavra grega traduzida como "perdoar" significa literalmente cancelar ou remir. Significa a liberação ou cancelamento de uma obrigação e foi algumas vezes usada no sentido de perdoar um débito financeiro. Para entendermos o significado desta palavra dentro do conceito bíblico de perdão, precisamos entender que o pecador é um devedor espiritual. Até Jesus usou esta linguagem figurativa quando ensinou aos discípulos como orar: "e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" (Mateus 6:12). Uma pessoa se torna devedora quando transgride a lei de Deus (1 João 3:4). Cada pessoa que peca precisa suportar a culpa de sua própria transgressão (Ezequiel 18:4,20) e o justo castigo do pecado resultante (Romanos 6:23). Ele ocupa a posição de pecador aos olhos de Deus e perde sua comunhão com Deus (Isaías 59:1-2; 1 João 1:5-7).


Texto Base: Mt 18:21-35

21 Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
22  Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.
23  Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos;
24  E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos;
25  E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.
26  Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
27  Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
28  Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
29  Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
30  Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
31  Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
32  Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.
33  Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?
34  E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.
35  Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.


Por que devo liberar perdão?

O Que Significa Perdoar?
José tinha apenas dezessete anos quando seus irmãos, friamente, venderam-no para a escravidão. Separado de sua família e do seu país, ele atingiu a posição de supervisor da casa de Potifar, seu senhor egípcio. Mas o desastre atingiu-o novamente. Ele recusou os avanços sexuais da esposa de Potifar e ela acusou-o falsamente de assediá-la. Ele foi posto na prisão, onde, mais uma vez, o Senhor estava com ele e se tornou o supervisor dos outros prisioneiros. José permaneceu nessa prisão pelo menos durante dois anos (Gênesis 37; 39).

Faraó, rei do Egito, teve um sonho e desejava sua interpretação. José foi capaz, pelo poder de Deus, de interpretar o sonho de Faraó e foi exaltado a uma posição de poder próxima à do próprio Faraó. Este fê-lo encarregado da armazenagem e da distribuição dos cereais em toda a terra do Egito. Foi depois disto que os irmãos de José vieram ao Egito para comprar cereais. Estava dentro do poder de José tomar vingança contra aqueles que tinham pecado contra ele tantos anos atrás. Contudo, a Bíblia nos conta que José experimentou seus irmãos e, tendo visto o arrependimento deles, recebeu-os com lágrimas e afeto (Gênesis 45:1-15). Ele os tinha perdoado por seu pecado.

Muitas pessoas não perdoariam, como José o fez. Não é fácil, freqüentemente, perdoar, e quanto maior a intimidade que temos com aquele que peca contra nós, mais difícil é perdoá-lo[1]. As Escrituras nos ensinam, contudo, que a má vontade em perdoar os outros nos retira o perdão divino. Jesus ensinou: "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6:14-15). Desde que todos os indivíduos responsáveis diante de Deus necessitam de perdão, é portanto indispensável que entendamos e pratiquemos o perdão.

Como Posso Perdoar?
O pecado danifica as relações entre as pessoas como prejudica nossa relação com nosso Criador. A pessoa contra quem se pecou freqüentemente se sente ferida, talvez irada pela injustiça do pecado cometido. O perdão é necessário para a cura espiritual da relação, mas precisamos preparar nossos corações para perdoar. Precisamos aceitar a injustiça do ferimento, a deslealdade do pecado, e ficarmos prontos para perdoar (observe os exemplos de Jesus e Estevão; Lucas 23:34; Atos 7:60). Mesmo se o pecador se recusar a se arrepender, não podemos continuar a nutrir a raiva, ou ela se tornará em ódio e amargura (veja Efésios 4:26-27,31-32). Ainda que o pecador possa manter sua posição como transgressor por causa de sua recusa a se arrepender, seu pecado não deverá dominar meu estado emocional.


Conseqüências de Ressentimento e Amargura.


A boa nova do evangelho é que Jesus pagou o preço por nossos pecados com sua morte na cruz. Quando aceitamos o convite para a salvação através de nossa obediência aos mandamentos de Deus, ele aceita a morte de Jesus como o pagamento de nossos pecados e nos livra da culpa por nossas transgressões. Não ficamos mais na posição de infratores da lei ou devedores diante de Deus. Somos perdoados!

O perdão, então, é um ato no qual o ofendido livra o ofensor do pecado, liberta-o da culpa pelo pecado. Este é o sentido pelo qual Deus “esquece” quando perdoa (Hebreus 8:12). Não que a memória de Deus seja fraca. Por exemplo, Deus lembrou-se do pecado de Davi a respeito de Bate-Seba e Urias muito tempo depois que Davi tinha sido perdoado (2 Samuel 12:13; 1 Reis 15:5). Ele liberta a pessoa perdoada da dívida do seu pecado, isto é, cessa de imputar a culpa desse pecado à pessoa perdoada (veja Romanos 4:7-8).

Quando carregamos durante muito tempo amarguras do passado, gradativamente nos afastamos de Deus. A conseqüência é um isolamento do corpo de Cristo. Portanto, não é possível ser feliz sem perdoar.
Lembre-se: É importante perdoar-se a si mesmo! O que passou, passou. II Co 5:17.

Benefícios da Reconciliação


O Perdão é Condicional
É importante entender que o perdão de Deus é condicional. Deus perdoa livremente no sentido que ele não exige a morte do pecador que responde a seu convite de salvação, permitindo que a morte de Jesus pague a pena por seus pecados. Contudo, Deus exige fé, arrependimento, confissão de fé e batismo como condições para o perdão do pecador estranho (Marcos 16:16; Atos 2:37-38; 8:35-38; Romanos 10:9-10). O perdão é também condicional para o cristão que peca. Os arrependimentos, a mudança de pensamento, precisam ocorrer antes que o perdão divino seja estendido (Atos 8:22). Deus nos chama a perdoar assim como ele perdoa. Quando alguém peca contra mim, ele se torna um transgressor da lei de Cristo. Eu o considero um pecador. Se ele se arrepende e pede para ser perdoado, eu tenho que perdoá-lo, isto é, libertá-lo de sua culpa como transgressor. Quando eu o perdôo, não o considero mais um pecador. Posso não ser literalmente capaz de esquecer o pecado que ele cometeu mais do que Deus literalmente "esquece" nossos pecados, mas preciso deixar de atribuir a ele a culpa pelo seu pecado. Deste modo, eu o liberto de sua "dívida"

E se o pecador não se arrepender? Tenho que perdoar aquele que peca contra mim, mas não se arrepende? Talvez esta pergunta seja mais bem respondida pelas palavras de Jesus: "Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe" (Lucas 17:3-4). Jesus indicou que o perdão deveria ser estendido quando o pecador se arrepende e confessa seu pecado. Precisamos também lembrar que Deus sempre exige arrependimento como condição de divino perdão. Deus não exige de nós o que ele mesmo não está querendo fazer.


Perdão Não É. . .
De fato, se libertamos o pecador de sua culpa sem arrependimento, encorajamo-lo a continuar em seus modos destruidores. O perdão não é a desculpa pelo pecado. Algumas pessoas "esquecem," isto é, ignoram os pecados cometidos contra elas porque têm medo de enfrentar o pecador. Entretanto a Bíblia é bem explícita sobre o curso da ação a ser seguida quando um irmão peca contra mim (Lucas 17:3; Mateus 18:15-17). O perdão fala de misericórdia, mas não deverá ser confundido com a tolerância e permissão do pecado. O Senhor perdoará ou punirá o pecador, dependendo da reação do pecador ao evangelho, mas ele não tolera a iniqüidade.

A Bíblia ensina que o direito de vingança pertence ao Senhor (Romanos 12:17-21). O perdão, contudo, não é simplesmente uma recusa a tirar vingança. Algumas vezes a pessoa ofendida abstém-se de responder ao mal com o mal, mas não está querendo libertar o pecador de sua condição de transgressor mesmo quando o pecador se arrepende. A pessoa contra quem se pecou pode querer usar o pecado como um cacete para castigar o pecador, mencionando-o de vez em quando para vergonha do pecador. Se perdôo meu irmão, tenho que "esquecer" seu pecado no sentido que não mais o atribuo a ele.

Quando me reconcilio com o meu ofensor, possibilito que Deus me perdoe e me liberte!

Conclusão


O perdão não é a remoção das conseqüências temporais de nosso pecado. O homem que assassina outro pode arrepender-se e procurar o perdão, mas ainda assim sofrerá o castigo temporal da lei humana. Mesmo se perdoado, pode ter que passar o resto de sua vida na prisão. O perdão remove as conseqüências eternas do pecado!

Para nos prepararmos para perdoar, precisamos lembrar que nós mesmos somos pecadores e necessitados do perdão divino (Romanos 3:23). No caso do cristão, Deus já lhe perdoou uma imensa dívida no momento do batismo. Quando nos lembramos da grandeza da dívida que Deus quer nos perdoar, certamente podemos perdoar aqueles que nos devem muito menos em comparação (Efésios 4:32; Colossenses 3:13).



[1] Allen Dvorak – Reconciliação – Ed. Vida